segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Café



Esta charge mostra o Convênio de Taubaté, que consistia na ampliação das plantações de café por parte dos fazendeiros e manter um preço mínimo para o café. Com isso, veio uma forte crise, por conta dos grandes estoques de café que acabaram se formando. Tal política acabou complicando a situação dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. São Paulo foi o único estado que não saiu afetado. Estudos mostram que, enquanto o café sofreu forte declínio nos estados mineiro e carioca, o café paulista aumentou. Acima, mostramos que Rio e Minas, os prejudicados, ficam desamparados, ao contrário de São Paulo, que não se abalou.

Charge feita por Luis Rodolfo e idealizada pelas graduandas.

República: Velha x Nova



A charge acima mostra Getúlio Vargas apresentando a Nova República, querendo que a República Velha fosse deixada para trás. Temos que ter em mente que chamar a Primeira República de República Velha é equivocado, apesar de assim ser mais conhecida por ter sido assim difundida, principalmente nas escolas.  E infelizmente, foi assim que ela ficou marcada no imaginário do povo. Ela foi uma "invenção" de Getúlio Vargas, querendo que a Primeira República fosse esquecida.

Charge de Luis Rodolfo e idealizada pelas graduandas.

Conhecendo os Presidentes da Primeira República

Neste post, vamos mostrar quem foram os presidentes durante o período da Primeira República. Para representá-los, colocamos caricaturas dos principais. Mostramos o presidente, seu estado de origem, sua profissão e seu período de governo. Vale a pena ressaltar que se observe que a maioria dos presidentes dessa época eram advogados, em sua grande maioria; em menor número aparecem os militares e há um professor também! As caricaturas foram retiradas do Flickr de Pedro Bottino, que é ilustrador e trabalha para o Estadão, além de ser freelancer.

Marechal Manuel Deodoro da Fonseca
Estado de Origem: Alagoas
Profissão: Militar
Período: 1889 - 1891





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Eis o nosso Primeiro Presidente (1889 - 1891)

Marechal Deodoro da Fonseca
A proclamação da República brasileira veio de Marechal Deodoro da Fonseca.
Ele nasceu em Alagoas e logo entrou para escola militar, começou seus estudos nessas escolas aos 16 anos de idade. Marechal participou de muitos conflitos durante todo Império, ingressou na política em 1885, era presidente do Clube Militar e 1889 se tornou presidente da Nova República Brasileira. Com a nova Constituição instaurada em 1891, após a Assembleia Constituinte convocada pelos militares, o novo presidente da República deveria ser eleito de forma direta, com o presidente e o vice, eleitos pelos votos populares, mas em caráter excepcional o primeiro presidente seria eleito de forma indireta, que foi o que aconteceu com Deodoro, e  Floriano Peixoto em 25 de fevereiro de 1891. Houve muitas crises nesse novo governo, tanto econômica quanto política. Devido ao seu forte caráter, Deodoro teve muitas dificuldades ao governar, pois era muito autoritário. Ele apostava tudo na popularidade do intelectual Rui Barbosa, ministro da fazenda, que era sua aposta para a economia alavancar. Mas, inexperiente, Rui Barbosa comprometeu a economia e deu início a política monetária conhecida como encilhamento. Foram muitas as crises que acompanharam o Novo Presidente.
Deodoro censurou a imprensa com a desculpa de que eles apoiavam a volta da monarquia. Cheio de autoritarismo, não possuía o apoio popular nem o apoio do Congresso Nacional. Então fechou o Congresso, deu Golpe de Estado em 3 de novembro 1891 e declarou estado de sitio. Em 23 de novembro chega ao fim o governo de Deodoro. Ameaçado pelo Almirante, que comandava as tropas do País, o então Presidente renuncia e é substituído por seu vice, Floriano Peixoto, que reabre o Congresso e põem fim no estado de sitio.

Cronologia (1889 - 1930)

1889: Proclamação da República

1891: Primeira constituinte da República
          Marechal Deodoro é presidente, porém o mesmo renuncia e seu vice, Floriano, assume

1893: Revolta da Armada
          Revolta Federalista - RS
          Canudos - BA

1894: Prudente de Moraes é o novo presidente

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A Primeira República

   
   A história republicana brasileira pode ser dividida em algumas fases, tendo como marcos fatos históricos que representaram mudanças na ordem institucional do Estado. A Primeira República constitui a primeira fase da organização republicana nacional e vai desde a Proclamação da República em 1889 até a chamada Revolução de 1930. Entre o fim do Império em 1889 e a posse da presidência por Prudente de Morais, em 1894, militares ocuparam o cargo de líder na Primeira República. O primeiro foi Marechal Deodoro da Fonseca, presidente interino desde a Proclamação da República e eleito após a aprovação da Constituição de 1891. Deodoro da Fonseca renunciou em 1891, quando o vice-presidente Marechal Floriano Peixoto assumiu a presidência até 1894, encerrando o período conhecido como República da Espada.
   A adoção do presidencialismo e do federalismo como forma organizativa do Estado foram as principais características da Constituição de 1891, o que acarretou em uma política de alianças para a ocupação da presidência e em uma liberdade política aos governadores dos estados da Federação. O período foi marcado por conflitos militares, dentre eles, a Revolta Federalista, no Rio Grande do Sul, e a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro, ambas em 1893.
   As revoltas foram contidas e a estrutura liberal do Estado foi consolidada, o que possibilitou a transição para o poder civil. O presidente Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil, eleito em 1894, dando início a alternância entre representantes das oligarquias rurais do sudeste brasileiro até 1930.

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A Proclamação, segundo A Turma da Mônica

    A Turma da Mônica, o clássico brasileiro dos quadrinhos, expôs em suas páginas o contexto do Brasil no período da Proclamação da República, retratando o momento de forma criativa.
   Na Primeira parte é apontado que a República era um sonho antigo, de personagens diferentes, em situações diferentes, como Tiradentes e os revoltosos Farroupilhas. Explica também como funciona o sistema monárquico, quem eram seus aliados e quais eram os grupos que acabaram se opondo à Monarquia devido às suas divergências políticas, econômicas e sociais. Um exemplo de divergência citado é com relação aos militares, que após a Guerra do Paraguai reivindicavam maior representação e melhores estruturas.
   Outros aspectos ressaltado são: a perseguição que ocorrera à aqueles que fossem contra a Monarquia e prol República; e as principais personagens do acontecimento histórico.
   Na Segunda Parte são mostradas as divergências que os republicanos tinham entre si, a resistência de Marechal Deodoro em liderar o golpe e, no fim, o velho Dom Pedro II recebe sua "ordem de despejo", a república é reconhecida pelos EUA e outras nações e algumas medidas são tomadas para a implantação do novo regime.

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